sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Da boca eu falo
Escorre mel, escorre fel, escorre nada
Do corpo escorre uma vomtade descabida
Sonhos não pensados. Escorre mínimas feridas
Da alma nada escorre, tudo inunda
Em minha altivez eu sou profunda
Esse poema me completa, me contempla
Vácuo venha a mim, pois estou plena
Venham anjos ou abutres, sou serena.
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