domingo, 4 de março de 2018
Me beija que eu tô de bobeira
Na outra madrugada a lua se põe mais tarde
São outros beijos
Nem mais nem menos saborosos que o seu
A lua é cheia e os beijos sem promessas
O tempo é muito curto pra nos prometer qualquer coisa
Até a lua virá em algum momento vazia e escura
O verão acaba em meu coração
E embora minha minha íris tenha guardado a memória dos seus olhos doces fixos no meu
No outono já não poderei jurar que lembrarei de ti
Aqui dentro tudo se transmuta na velocidade da lua.
Ou das estações, de urano, de saturno.
Se transmuta.
Não me peça nem me despeça nada.
Só me beije se você for capaz.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário